Little Things isn't about anyone in particular, it’s about all girls. You’re all beautiful and you need to hear it more often - Zayn Malik
Stand Up
segunda-feira, 22 de julho de 2013
Best Song Ever - Best video ever!!!
SE DISSERES QUE CONSEGUES CONTROLAR AS TUAS EMOÇÕES ENQUANTO ESTÁS A VER ISTO ESTÁS A MENTIR PORQUE NINGUÉM CONSEGUE CONTROLAR ESTA QUANTIDADE DE LÁGRIMAS E FEELS. DEIXEM-ME SÓ DIZER QUE EU AMO ESTES RAPAZES, ELES SÃO A MINHA VIDA E FUCK O VÍDEO É O MELHOR VIDEO DE SEMPRE ESTOU A CHORAR LÁGRIMAS DE FELICIDADE E DE TRISTEZA AO MESMO TEMPO PORRA
E então. o que vocês acham?
sexta-feira, 19 de julho de 2013
Blind Love-6º Capítulo
No dia seguinte, acordei com o
telemóvel a tocar. Sentei-me na cama e lembrei-me do que tinha acontecido ontem
à noite. Suspirei, peguei no telemóvel e atendi.
-Sim?
-“Bom dia! Acordei-te?” – Era o
Harry.
-Hum, sim.
-“A dormir a estas horas?”
-Adormeci tarde.
-“Porquê?”
-Ah, porque estive a ver
televisão.
-“Olha, queres ir almoçar comigo?
Se não tiveres nada planeado.”
-Não. Podemos ir.
-“Fixe, vou-te buscar ao meio
dia.”
-Okay, até lá. Xau.
-“Xau Jenni!”
Desliguei o telemóvel, atirei-o
para um sítio qualquer e tapei a cabeça com a almofada.
-Ai Niall, deixas-me tão confusa!
– Gritei para a almofada.
Estava super frustrada com a
conversa que tivemos. Primeiro abandona-me por outra, deixa-me totalmente de
rastos, e quando começo a ficar um pouco melhor, aparece do nada e quer-me de
volta! Idiota troca-tintas... Mas o facto e a verdade é que ainda gostava
imenso dele...
Eram mais ou menos onze horas.
Comi um pequeno queque como pequeno-almoço e fui tomar banho. Ao meio dia,
estava o Harry a tocar à campainha.
Tentamos ir para um sítio
praticamente fora da cidade e pouco conhecido por causa de paparazzis. Mesmo
num pequeno restaurante de hambúrgueres encontramos uma ou outra fã. Paparazzis
pelo menos não os vimos.
Ainda não tínhamos recebido o
nosso pedido, por isso quis-lhe contar as novidades.
-Ontem...hum, à noite, o Niall
apareceu lá em casa.
-A sério? Que queria ele?
-Disse que tinha cometido um erro
e que me queria de volta.
Ele não respondeu. Simplesmente
pareceu pensativo. Mas uns segundos depois falou:
-Não vamos falar nesse tipo de coisas!
Vamos aproveitar este nosso tempinho!
-Claro! Tens razão.
Mas passado um bocado, ia-mos a
meio do hambúrguer – que por acaso foi um dos melhores hambúrgueres que já comi
– quando ele decidiu falar de coisas sérias.
-Hum, eu convidei-te para este
almoço, porque por acaso há algo que te queria dizer. – Iniciou ele.
-Ai sim? O quê? – Perguntei
intrigada.
-Eu não te cheguei a dizer
exatamente a razão para que eu e a Annie acabamos, pois não?
-Não.
-Mas eu acho que devia dizer.
-Não Harry, se não quiseres falar
sobre isso não precisas de dizer.
-Bem, não, tu precisas de saber.
Eu quero-te contar o que se passa por detrás dessa história.
-Okay, diz.
-É que, eu fiquei confuso porque
me apaixonei por...ti e ela apercebeu-se disso, e quando me perguntou se eu
ainda gostava dela, eu não consegui responder, por isso achamos melhor acabar.
– Ele pronunciou todas as palavras calmamente e baixinho, e super timidamente.
Eu fiquei sem palavras. Não
estava nada à espera. Será que tudo o que ele tinha feito por mim é porque se
estava a apaixonar por mim e eu estava só cega? Queria-lhe perguntar mas estava
tão chocada que não conseguia dizer nada.
-Bem, eu não tinha a certeza se
te devia contar mas depois de teres dito que o Niall tinha ido ter contigo,
sabia que não te podia deixar ir para ficares magoada outra vez, e que se
soubesses talvez pudesses considerar em ficar comigo. Por favor diz alguma
coisa antes que eu morra aqui. – Afirmou ele.
-Eu... Hum... Desculpa... Não...
Não sei o que dizer... Não estava à espera de tal...notícia.
-Não me podes dizer que nunca
pensaste em nós juntos. Quer dizer, depois de tudo o que se passou...
-Eu... Eu não sei...
-Tu confiaste em mim, acima de
toda a gente que conheces. Procura no teu coração e eu sei que há um sítio a
mais para mim.
Não lhe conseguia responder! Até aquele
momento, eu só pensava em Niall! Nunca... Não sei! Quer dizer, ele tinha acabado
de ir á minha porta e de abrir o coração para mim, e agora aparece o Harry a
fazer o mesmo! Porque é que os rapazes se lembram todos ao mesmo tempo de fazer
a mesma coisa?
-Jennifer?
-Desculpa, Harry, eu não sei o
que dizer. – Levantei-me da mesa e corri para fora do restaurante. Sentei-me no
chão encostada à parede do restaurante. Não se via ninguém. Parecia uma cidade
fantasma. O que era muito estranho porque, visto que vivíamos em Londres, havia
carros e pessoas e animais por todo o lado. Mas estávamos fora da cidade...
Ouvi a porta do restaurante a ranger,
e depois bateu com força. Ele sentou-se ao meu lado.
-Eu sei que pode ser confuso
mas...
-Mas nada Harry! – Interrompi-o.
- Há horas atrás estava super ferida por causa de um rapaz que decidiu trocar-me
por outra, e agora o rapaz que me partiu o coração quer-me de volta e... – Não sabia
como acabar a frase.
-E o que fez tudo para te remendar
o coração, quer uma hipótese contigo. Uma oportunidade para te mostrar que com
ele, o teu coração nunca mais precisaria de ser remendado. – Ele olhou-me nos
olhos e continuou a falar. – E que ele continuaria a fazer tudo o que fez por
ti antes, se precisasses. Se não quisesses dormir sozinha á noite, ele voltaria
a conduzir a noite toda para te aconchegar nos seus braços. Ele ficaria contra
tudo e todos aqueles que fossem contra a relação. Ele dar-te-ia o coração dele,
se tu lhe deres o teu.
Por alguma razão, deixei uma
lágrima escapar. Percebi sim, que o Harry estava mesmo apaixonado por mim. Mas
eu não sei se sentia o mesmo. Até que ele se inclinou, e colocou os lábios dele
nos meus, e foi como fogo-de-artifício! Foi um enorme sentimento! Ele beijou-me
com tanta paixão, como nunca ninguém me tinha beijado antes! Naquele momento
conseguia sentir as palavras que ele tinha dito como se fossem minhas, e
aqueles lábios macios e molhados como doces gotas de água num bonito dia de chuva.
E depois da chuva, vem o arco-íris...!
-Não...Não me afastaste! – Exclamou
ele a sorrir.
-Não consegui. O meu corpo não
deixou. Todas as minhas partes do corpo sentiram a emoção e adoraram.
-Isso significa que gostaste do
beijo?
-Acho que sim.
-Achas ou gostaste mesmo?
Eu não respondi. Simplesmente
coloquei a minha mão atrás do pescoço dele e beijei-o como se o desejo fosse
maior que a própria vontade. E o desejo era maior que a vontade. Porque ele
beijava com tanta paixão e emoção e...sentia-me viva! Não me sentia tão bem
desde que aconteceu aquilo com o Niall e mesmo a pensar nisso depois, não me
magoou. Não me afetou. De maneira nenhuma. A única coisa que importava era o
facto de o Harry estar mesmo apaixonado por mim e de eu saber que ele nunca me
iria fazer sofrer!
Mas havia um problema. Eu estava
apaixonada pelo Niall. Isso era certo. Mas os meus sentimentos pelo Harry não.
Eu não tinha a certeza. E não o queria magoar, não como o Niall me fez. E o Harry
é tão simpático e amável que não merecia que eu o fizesse sofrer. Por isso, se
calhar não podia namorar com nenhum. Pois se namorar com o Niall o Harry vai
ficar magoado - e provavelmente eu também – e se namorar com o Harry poderá
haver a probabilidade de EU o magoar, e eu não queria fazer isso.
Mas que grande embrulhada! Será
que ela se vai render à paixão de Harry, ao coração de Niall, ou a nenhum? Que
acham?
quarta-feira, 17 de julho de 2013
Blind Love-5ºCapítulo
Bem de manhãzinha, tempo para que
ainda não houvessem paparazzis ou fãs na rua, Harry saiu de casa deixando um
bilhete a Jennifer, dizendo porque estava ausente.
Tinha recebido uma mensagem de
Annie a pedir para se encontrarem de pressa e ainda tinha que ir para
Manchester.
Ela esperava-o à frente do prédio
dela. Sabia que ele tinha que se ir embora, por isso queria ser breve e
precisava.
-Olá! Então, que querias falar
comigo? – Disse Harry com a respiração um pouco acelerada.
-Hum... A Jennifer é a minha
melhor amiga por isso não quero causar problemas nenhuns. – Começou ela.
-O que queres dizer?
-Eu vi a maneira como olhavas
para ela e como falavas com ela ontem. Eu sei que começas a sentir algo por
ela, mas se não te lembras, ainda estás a namorar comigo!
-Annie, desculpa, eu não sei o
que se passa. Ela confiou em mim, e isso tocou-me.
-Então admites?
-Nunca te conseguiria mentir. E nós
nunca estabelecemos bem o que era isto. Tu própria disseste que estávamos só a experimentar!
Não é exatamente culpa minha.
-Ah, então é minha?
-Não! Não foi isso que eu quis
dizer! Só que, como nunca disseste nada, eu nunca me vi obrigada a reter os
meus sentimentos por outra pessoa. E ela mostra que gosta de mim.
-Então esse é o teu problema?!
Não te interessa que tenhas namorada e que tenhas sentimentos por outra? Tu sempre
me disseste para não me preocupar com a vossa relação.
-Talvez estivesse errado... Eu
nunca previ isto! O coração não escolhe de quem gosta... Desculpa, eu tenho que
ir, falamos depois.
Assim que ele se virou, ela não
se conteve e gritou-lhe:
-Harry, ainda gostas de mim? –
Ele parou de andar, sem olhar para trás. – Ainda gostas de mim? – Repetiu ela.
Ele virou-se, olhou-a nos olhos
sem força e respondeu, baixo e calmamente.
-Eu... Eu não sei.
-Então talvez não devêssemos continuar
juntos.
-Annie não digas isso! Eu só
estou confuso.
-Estás confuso o suficiente para
dizeres que não sabes se gostas ou não da tua namorada.
-Eu... – Ele não sabia o que
dizer. Simplesmente não tinha palavras.
-Podes ir. Depois falamos. –
Disse-lhe ela.
Ele assentiu com a cabeça, e sem
dizer nada continuou a caminhar para o carro. Antes de fechar a porta, deu um último
olhar triste a Annie. Fechou a porta, e seguiu para Manchester.
Mais tarde Jennifer acordou,
olhou para o lado, e nada de Harry. Viu uma folha de papel em cima da mesinha
de cabeceira.
Bom
dia! Tive que sair cedo! A Annie queria falar comigo e ainda tenho que ir para
Manchester. Espero que tenhas dormido bem. Liga-me se precisares de alguma
coisa.
Harry xx
Ela sorriu. Levantou-se e ligou a
Annie.
-“Sim?” – Atendeu ela
-Ia, consigo detetar o teu mau
humor só com essa palavra!
-“E eu consigo detetar o teu bom
humor nessa frase, quando supostamente estás num mau bocado.”
-Foi um teu namorado que nunca
ninguém me ajudou tanto como ele!
-“Pois claro.”
-O que é que foi? O que aconteceu
entre vocês os dois?
-“Digamos que tivemos um
desentendimento.”
-Qual? Estás bem? – Perguntou ela
preocupada.
-“Estou.”
-Mas o que é que aconteceu?
-“Se calhar devias-lhe perguntar
a ele... Hum, tenho que ir, adeus.”
Jennifer nem teve tempo para
responder pois Annie desligou logo. Annie não lhe quis dizer nada pois achou
que devia ser o Harry a contar a Jennifer sobre os sentimentos dele. Ela não
queria perder o Harry, e gostou que ele tivesse sido sincero, mas por um lado não
queria prendê-lo a uma relação de que ele não tinha exatamente a certeza, mas
por outro lado, provavelmente ia matá-la sempre que os visse aos dois juntos.
Caso Jennifer sentisse o mesmo por Harry. O que ela não tinha a certeza, pois
ela estava absolutamente cega por Niall, mesmo com os esforços de Harry para a
fazer sentir-se melhor.
Uns dias se passaram. Continuava
tudo igual. Jennifer ainda sofria um bocado e ainda não sabia nada sobre os
sentimentos de Harry. Annie e ele tinham oficialmente acabado, e pouco se ouvia
de Niall ultimamente visto que os rapazes mal falavam para ele. E Annie e Jennifer
andavam ocupadas a estudar para os exames, que era muito difícil falar com
eles.
Era dia 8 de Julho, última data
da tour no Reino Unido. Jennifer estava em casa a descansar dos exames vendo
televisão e navegando pela net, vendo o que tinha perdido nesta última semana.
*Normal mode on*
Domingo à noite, é altura
perfeita para não fazer nada e para tentar esquecer problemas e tudo. E estava
eu a tentar fazer isso quando a campainha tocou.
-Que estranho. – Murmurei. Passava
já da meia-noite. Quem se iria lembrar de aparecer a esta hora?
Levantei-me do sofá, e
simplesmente abri a porta. Nunca pensei que fosse tal pessoa.
– O que... – Não tinha palavras,
e mesmo que tivesse, ele interrompeu-me.
-Jennifer eu sei que não tenho
desculpa, mas podemos por favor falar? Só te peço isso. – Pediu ele.
-Niall? Estás parvo? Eu não quero
falar contigo! Deixa-me em paz! – Ia para fechar a porta, mas ele travou a
porta com o pé.
-Por favor dá-me só este momento para
falar contigo! Cinco minutos da tua vida! Só isso! – Suplicou ele.
Consegui ver que ele parecia
arrependido. Apercebi-me que se tinha passado alguma coisa no paraíso “perfeito”
dele.
-Eu não tenho nada para falar
contigo.
-Mas tenho eu. POR FAVOR
Jennifer!!
Eu empurrei-o para fora de minha
casa, virei-lhe as costas e ia para fechar a porta.
-Jennifer! Olha-me nos olhos e
diz que não me amas, e que já me esqueceste! – Gritou ele. Eu parei a porta, e
abria-a mais um pouco. – Diz-me que não me amas, e eu vou-me embora daqui!
-Sim, idiota! É claro que te amo
e nunca te vou esquecer! Mas não quero falar contigo! Sabes quantas noites mal
dormi por não conseguir parar de chorar por causa de ti? Sabes o quão mal e inútil
me fizeste sentir? Sabes a quantidade de lágrimas eu gastei contigo? Sabes a
quantidade de vezes que TU me passas pela mente por dia? E sabes o quanto eu te
amo? Tens alguma noção disso tudo? Então quando souberes podes falar comigo.
Não me consegui conter, as palavras
estavam ali presas há muito. E as lágrimas também não se conseguiram conter,
outra vez.
Fechei
a porta com toda a força que tinha e sentei-me encostada a ela a chorar. Só o
ouvi murmurar lá fora:
-Eu sei que deixar-te foi um
erro. Eu sei que também já chorei por ti. Sei agora uma coisa que não tinha a
certeza antes, sei que me amas, e que farias qualquer coisa por mim. Sei que
teres-me visto agora te doeu imenso, e estares a ouvir a minha voz te está a
fazer chorar ainda mais, e isso está-me a matar por dentro. Porque me apercebi
que eu fui-me embora, eu abandonei-te mas...deixei o meu coração contigo. E és
a única que alguma vez o poderá carregar. Eu não te quero magoar mais, por isso
se mesmo depois disto, não quiseres falar comigo, não digas nada, e eu vou-me
embora.
Parei um bocado para pensar.
Devia falar com ele ou não? Não sabia, mas sabia que o amava, por isso, se
calhar devia ouvir o que ele tinha para dizer. Limpei as lágrimas, levantei-me,
e abri a porta. Ele já ia a meio do corredor, e quando se virou e viu a porta
aberta, sorriu.
Sem dizer nada deixei-o entrar.
Ele sentou-se num sofá, e eu sentei-me no outro, bem longe um do outro.
Suspendi o computador e desliguei a televisão.
-Hum, ela fê-lo outra vez... E
desta vez tentou roubar-me... – Começou ele timidamente. – E eu apercebi-me do
quão cego estava. É que eu nem gostava mesmo dela, estava só cego pela
chantagem e manipulação dela.
-Bom começo.
-Hum, e o Liam falou comigo há
uns dias e disse-me que se notava à distância o quão apaixonada estavas por mim,
e... Sinceramente eu não sabia. Eu sabia que gostavas de mim, só não sabia que
eu podia significa assim tanto para uma pessoa, como aparentemente significo
para ti. Eu juro que não sabia que te ia magoar tanto, pensei que nem te ias
importar...mas afinal estava enganado.
-Super enganado... – Sussurrei.
-E bem, eu só te queria mostrar o
quanto te amo, e eu estive durante o concerto todo a preparar estas palavras,
porque apercebi-me que estava na altura de falar contigo. Eu espero que
entendas, e que vejas o quanto te quero. Aceitas-me de volta?
-Niall eu entendo-te. Eu nunca te
culpei por me teres deixado, culpei-a a ela, ela é que te manipulou. Apesar de
não te ter culpado, sim, fiquei mesmo magoada contigo, e um certo chateada por
isso não consigo simplesmente aceitar-te de volta sabendo que poderás...magoar-me
outra vez.
-Nunca faria isso de prepósito! Nunca!
Se o fiz da primeira vez é porque estava totalmente cego mas meu amor, eu
preciso de ti!
-Quando precisei de ti...também
não estavas lá.
-Tens razão. – Ele levantou-se. –
Eu vou-te deixar dormir, e pensar agora. Se não conseguires dormir por causa da
razão que me disseste há bocado liga-me. Mas... Eu não vou desistir de ti. Eu
vou lutar para ter o teu amor de volta.
-Não esperava outra coisa.
-Mas ligas?
-Se precisar.
-Então adeus. – Ele foi sozinho
até à porta e antes de a fechar, sussurrou: - Eu amo-te Jennifer. – E fechou a
porta.
domingo, 14 de julho de 2013
Para sempre nos nossos corações...
Eu queria escrever aqui este textinho para honrar o fantástico Cory Monteith... Ele era um fantástico cantor, actor e pessoa. É uma tradégia tremenda que ele tenha partifo tão cedo... Agora todos os Gleeks, e a familia dele e o elenco do Glee e a sua noiva Lea têm um anjo lá em cima a olhar por eles. RIP Cory :'(
sexta-feira, 12 de julho de 2013
Blind Love-4ºCapítulo
*Mode narrador ausente*
-Porque tens que continuar a
premir a mesma tecla?
-O quê? - Perguntou Liam a Harry
intrigado.
-É ali para o Niall. Porque tens
que a continuar fazer sofrer?
-O que é que ele fez? -
Interrogou Zayn.
-Enviou uma mensagem à Jennifer,
não sei o que dizia, mas quando lhe liguei ela fartou-se de chorar.
-Chorar?! - Exclamou Niall. -
Não foi a minha intenção...
-Harry, tem calma. - Disse Liam
dando uma palmadinha no ombro de Harry.
-Está bem... - Respondeu ele a
Liam, e virou-se para Niall. - Eu não quero saber se namoras com a outra, e se
és feliz com ela ou não, mas a Jennifer é uma rapariga fantástica que precisa
de sarar. E tu estás-te a meter no meio disso. Se queres voltar para ela, muito
bem, mas agora se é para andares a faze-la sofrer cada vez mais com estupidas
mensagens, vale mais estares calado.
Niall assentiu com a cabeça sem
dizer nada. E no resto da viagem, também mais ninguém abriu a boca.
*Normal mode on*
À noite concerto acabou às 23
horas, e logo a seguir, o Harry alugou um carro e seguiu para Londres, enquanto
os outros rapazes foram para Manchester onde ficaram num hotel. Harry chegou a
Londres quase às 4 da manhã.
Ele estacionou o carro, subiu o
prédio e tocou à campainha.
-Harry? Que fazes aqui?
-Eu disse que viria ter contigo
depois do concerto. – Respondeu ele.
-Mas são 4 da manhã!
-Dou-te 5 libras se me disseres
que estavas a dormir e que não choraste durante este período da meia-noite até
agora.
-Então passa para cá o dinheiro.
-A televisão está acesa. – Disse
ele a apontar para dentro da casa.
-Hum... Está bem! Não consigo
dormir... Só consigo pensar nele e essa parte do meu cérebro que está a pensar
nele está a bloquear tudo o resto...
-Por isso é que eu estou aqui.
-Entra. Não vamos ficar aqui
fora.
Ele entrou. Eu perguntei-lhe se
ele queria alguma coisa e ele disse que tinha fome, por isso fiz-lhe uns ovos
mexidos para ele não morrer. Deixei-o comer na sala, com a promessa que não me
sujaria aquilo tudo.
-E então, o que é que pensas
tanto?
-Não sei. É como se o fosse o
fantasma dele... E ele assombra-me e controla-me os pensamentos e sempre que
lhe apetece “Vamos pô-la a pensar em mim!” E são coisas totalmente ao calhas.
Ele pareceu pensativo. Ele pousou
o prato, levantou-se e voltou segundos depois com a minha guitarra.
-O que vais fazer? – Perguntei.
Ele não respondeu. Simplesmente
sorriu e começou a tocar. A tocar uma versão acústica da “It’s Time” dos
Imagine Dragons. Assim que acabou, ele comentou:
-Não podes mudar quem eras por
causa dele. Esta não é a divertida, parva e sorridente Jennifer que eu
conhecia. Que nós todos conhecíamos. Está na hora de voltares atrás. Está na
hora de o começares a esquecer. Eu sei que só passaram 3 dias, mas 3 dias
transformam-se em semanas, e semanas em meses e meses em loucura e tens que
parar antes que seja mais difícil. Eu não te consigo ver mais assim. Vá lá
Jenni, está na hora.
-Tens razão, Harry. Mas é tão difícil!
Eu nunca o vou conseguir esquecer completamente. – Ele largou a guitarra,
sentou-se a meu lado e colocou o braço em cima dos meus ombros apertando-me
contra ele.
-Eu sei. Mas por isso é que
estou aqui.
-E já disseste isso duas vezes
desde que chegaste. – Ele ignorou-me.
-Não tens aulas amanhã?
-Não. Agora é só estudar.
-Então pronto, tens que dormir
para poderes estudar com energia.
-Quem é que consegue estudar com
energia? – Perguntei enquanto ele me acompanhava até ao quarto.
Eu deitei-me, ele tapou-me e
sentou-se ao meu lado acariciando-me o cabelo.
-És o melhor amigo que alguém
pode ter Harry. – Eu sorri para ele, e depois fechei os olhos para tentar
adormecer.
-Pois, melhor amigo... – Sussurrou
ele.
Ignorei. Pensei que ele estivesse
a gozar comigo. Mas não me preocupei. Minutos depois consegui adormecer.
Na manhã seguinte acordei e abri
os olhos devagarinho. Olhei para os lados e o Harry tinha adormecido a meu
lado, pois estava a li, meio deitado, de olhos fechados, no mesmo sitio onde
estava à noite quando adormeci.
Toquei-lhe no nariz com força, passei-lhe
a mão pelo cabelo, desci para a cara, e ia preparar-me para lhe dar uma
chapada, mas ele agarrou na minha mãe e voltou a encosta-la à bochecha dele. Eu
apertei-a.
-Uh, tens umas bochechas fofas! –
Expus.
-Eu sei, obrigado! – Armou-se
ele. – Bom dia! Aparentemente adormeci aqui...
-Não faz mal. A mim não me
incomodaste! E sinto-me melhor por ter dormido protegida... Hehe.
-Ai é? E se eu for um daqueles
gajos que afinal é super mau, e estou a preparar um plano para o teu mal?
-Não eras capaz. – Eu levantei-me
para ir à casa de banho.
-O quê? O que queres dizer?
-Que não eras capaz de me fazer
mal. Ou sequer de pensar nisso
-Ai é? Achas isso?
-É óbvio. – Gritei da casa de
banho.
-É provável. – Sussurrou ele. –
Tudo por ti.
-Disseste alguma coisa?
-Han? Não.
Eu encostei-me à porta do quarto.
-Queres-nos fazer o pequeno-almoço?
Eu fiz-te a “ceia”.
-E conduzi durante quase 5 horas
para vir ter contigo.
-Exato. Tens que fazer alguma
coisa para me fazer mais feliz.
-“Fazer mais feliz”...? Isso
quer dizer que estás feliz por estar aqui?
-Mas isso é óbvio rapaz! – Eu sorri.
– E pequeno-almoço? – Fiz beicinho.
-Não faças isso! Eu sou sensível!
Eu cheguei-me ao pé do lado da
cama onde ele estava, ajoelhei-me e continuei a fazer beicinho.
-Está bem!
Eu levantei-me, beijei-lhe a
testa e sentei-me no sofá. Ele seguiu-me mas continuou para a cozinha.
Um tempo depois, o Harry
lembrou-se:
-Ei, queres ir jogar golf?
Sempre me ajudou a desanuviar!
-Eh, até é uma boa ideia! Okay,
podemos ir.
-Vais ver que vai valer a pena!
-Uh, olha, vou ligar à Annie
para vir connosco!
-É claro que vais... – Sussurrou
ele pouco convencido. – Quer dizer: fixe!
Há tarde, lá fomos nós jogar. Eu
nunca tinha jogado, por isso, obviamente não sabia nada daquilo.
-Pronto Harry, podes começar.
Mostra-nos o que vales! – Exclamou a Annie.
O Harry posicionou-se, acertou
na bola com força e chegou à área da bandeira.
As duas aplaudimos, ele sorriu,
e fez uma vénia.
Depois foi a Annie, que também
não fez uma má tacada e eu...que não fazia a mínima do que fazer.
-Hum... Eu nunca joguei. –
Comentei.
-Espera, deixa-me ajudar-te. – Verbalizou
o Harry.
Ele chegou-se atrás de mim, pôs as
mãos na minha anca, para-me ajudar na postura, depois colocou as mãos dele em
cima das minhas, e a cabeça dele em cima do meu ombro e sussurrou:
-Agora, é fazer o balanço certo
com o taco, apontar bem para o sítio onde queres que a bola vá, ter em atenção
ao vento, mas hoje não está muito, por isso não tens que te preocupar, e bater
na bola com força.
-Okay. – Respondi.
Por segundos ficou a olhar para
mim, e depois voltou a concentrar-se. Fez o balanço, e acertamos na bola com
força, que calhou na área da bandeira.
-E é assim. – Disse ele a
largar-me.
Olhamos para trás, e a Annie
estava com um ar pensativo. Tentei perguntar-lhe o que tinha, mas não me disse
nada. Depois fomos naqueles carrinhos até onde as bolas se encontravam.
Para enfiar a bola naquele
buraco minúsculo foi difícil. Não para o Harry que acertou á primeira. Ele
ganhou, em segundo a ficou Annie, e depois eu.
-Nada mau para uma primeira vez,
não é?! – Comentou a Annie.
-É verdade. Esperava resultados
piores. – Disse.
Pouco tempo depois, uma conversa
e umas bebidas, fomos para casa. A Annie para a dela, e o Harry ia-me deixar na
minha.
-Hum, Harry? Posso-te pedir um
favor? – Interroguei timidamente.
-Qualquer coisa!
-Hum... Podes dormir em minha
casa outra vez? Ontem foi a única em 3 noites que dormi bem, e deve ter sido
por teres estado lá...
-É claro, Jenni! Não é favor
nenhum. – Ele estacionou o carro e ambos subimos o prédio.
*Mode narrador ausente on*
Depois do jantar, e de um bocado
de Twitter, os dois foram para o quarto de Jennifer onde o Harry se sentou ao lado
dela a conversarem.
-Harry, posso-te fazer uma
pergunta?
-Claro. – Afirmou ele.
-Porque te estás a dar a este
trabalho todo de me tentares ajudar?
-Porque... Olha, porque é que me
ligaste a mim quando precisaste de ajuda?
-Responde tu primeiro. – Disse ela.
Um milhão de pensamentos
passaram-lhe pela cabeça. Um milhão de respostas. Mas ele não quis usar nenhuma
dessas. Talvez não fossem apropriadas, talvez ele não lhe quisesse dizer,
talvez era demasiado cedo...
-Porque... Senti que estavas vulnerável,
e que precisavas de alguém que gostasse de ti, e que se preocupasse contigo. E
como me ligaste, senti que precisavas de mim. – Ele suspirou. – Agora tu.
-Sinceramente não sei. Foste o
primeiro que me veio a cabeça. Achei que fosses o único que iria guiar durante
cinco horas à noite só para teres a certeza que estava bem. E acho que achei
bem.
Ele sorriu. Colocou o braço em
cima dos ombros dela e ela agarrou-lhe a mão.
-Obrigada Harry. Devo-te tudo.
-Não me deves nada. Não precisas
de agradecer.
Passado um bocado, ele olhou
para ela e ela tinha adormecido. Ele aconchegou-a nos lençóis, passou a mão
pelo cabelo dela e murmurou:
-Acho que me estou a apaixonar
pela minha melhor amiga...
Se poderem comentar alguma coisa... O que quiserem! Agradecia-vos imenso!
segunda-feira, 8 de julho de 2013
Blind Love-3ºCapítulo
*Mode narrador
ausente on*
No dia seguinte, a
folga dos rapazes tinha acabado e eles tinham concerto nesse dia. Era o
primeiro concerto da ‘Where We Are Tour’ no Reino Unido, por isso eles foram de
Londres até Sunderland de manhãzinha.
O Harry pediu desculpa por ter que se ir embora e deixar
a Jennifer sozinha, mas ela disse que ele era parvo e que era óbvio que tinha
que ir ao concerto, não precisava de se desculpar.
Ao entrarem no autocarro, faltava o Niall, que
apareceu mais tarde à boleia da sua nova namorada. Ele entrou e saudou toda a
gente:
-Bom dia a todos! Desculpem o pequeno atraso.
-Bom dia Nialler! – Felicitou o Louis.
-Bom dia. – Disse o Liam mesmo obrigado.
O motorista e essa gente toda, que se encontravam no
autocarro, também lhe retribuíram o olá. Só...o Harry e o Zayn é que não
abriram a boca.
Liam sussurrou-lhes aos dois:
-Vocês ouviram a Jennifer! Não é para ficarem
chateados com ele! A culpa não é dele!
-Nem tu acreditas nisso! – Replicou o Zayn.
-Comportem-se! - Afirmou por último o Liam.
Os três rapazes se dispersaram e continuaram a fazer o
que antes estavam a fazer.
Segundos depois, alguém se virou para o Niall e
fez-lhe uma pergunta:
-Porque chegaste meio tarde? Costumas ser o primeiro.
-Ah, estava com a minha namorada.
-A Jennifer! Como está ela? – O homem continuou o
interrogatório.
-Já esteve bem melhor. – Comentou o Harry da outra
ponta do autocarro. – E não é da Jenni que ele está a falar.
O Liam chegou por detrás do Harry, colocou-lhe a mão
em cima do ombro e sussurrou:
-Acalma-te Harry. Ela não queria isto. Deixa estar.
-Não consegui evitar!
-Mas o que aconteceu à Jennifer? Ela parecia super
apaixonada por ti.
-E estava! – Desta vez foi o Zayn.
-Ei, o que é que se passou? – Perguntou o Louis
intrigado.
-Sim Niall. O que é que se passou? – Repetiu o Harry.
-Humm, eu... – Começou o Niall. – Bem, eu decidi dar
uma oportunidade a uma ex-namorada.
-Aquela que o traiu. – Completou o Zayn.
-O quê? – Louis ficou espantado. – Porque fizeste
isso? A Jennifer era louca por ti! Como é que ela está.
-Péssima. – Murmurou-lhe o Harry.
-Estás louco Niall? – Exclamou o Louis.
O homem interveio:
-Acabou! Ninguém se vai chatear por causa disto! Vão
todos calar-se, cada um para seu lugar, e recompor-se para o raio do concerto
hoje! E é para estarem TODOS amigos! Esqueçam que perguntei alguma coisa.
Cada um foi para seu canto, sem olharem Niall nos
olhos.
-O que se passou exatamente? Contas-me a história? –
Virou-se Louis para Harry.
-Claro. – Ele explicou-lhe tudo o que Jennifer lhe
tinha dito que aconteceu até ele chegar, e depois contou-lhe tudo, desde que
chegou a casa do Niall, até Liam e Zayn chegarem a casa dela.
Louis ficou totalmente sem palavras. A Jennifer e ele
sempre tiveram uma relação muito divertida, e ela sempre parecera muito feliz.
Nunca pensou que o Niall a trocasse por outra, e definitivamente não pensou que
isso a destruísse completamente.
-Mas espera, porque é
que ela te ligou a ti? E não á Annie, a melhor amiga desde o 7º ano ou ao Zayn,
pessoa em que ela confia sempre mais em tudo?
-Não sei... Também já me perguntei isso.
-Oh, se calhar ela confia mais em ti...do que nos
outros. E se não confiava antes, confia agora.
-Sim, mas é que... – Harry foi interrompido pelo
telemóvel dele. – Sim?
-“Olá lindo!” – Era a Annie.
-Olá!
-“Então como está tudo com os rapazes?”
-Hum, bem, só houve aqui um pequeno problema por causa
do...Niall.
-“A sério? E o que se passou?”
-Eu depois explico-te. Digamos que nós não achamos
piada nenhuma ao que ele fez à Jennifer.
-“Ela não vos disse para não ficarem chateados?”
-Não me consegui conter... Como está ela?
-“Não sei. Ela foi à aula que tinha de manhã.”
-Ah fez bem. Pode ser que esqueça isto durante aquelas
2 horas.
-“Sim tens razão.”
-Eu tenho que ir, nós vamos partir agora.
-”Okay, diz alguma coisa quando chegares lá, tem
cuidado!”
-Eu digo. Toma conta da Jenni. Xau!
-“Xau.” – E desligaram.
Niall sentia-se péssimo por estar a fazer isto. Aos
rapazes, à Jennifer, e se algo acontece-se à banda, ele iria sentir que a culpa
era dele. Ele pegou no telemóvel e enviou uma mensagem à Jennifer.
“Desculpa! A minha ideia não era fazer-te isto. Nunca
te quis magoar! Eu não sei o que se está a passar comigo... Eu não quero que
estejas triste e não quero que os rapazes fiquem chateados comigo...
Desculpa-me Jennifer, eu sei que sou um idiota!”
Ele esperou, e esperou pela resposta, mas nada. Ele
tinha a certeza que ela tinha visto, mas...não lhe respondeu.
Era frustrante tê-la magoado assim tanto. Nunca fora a
intenção dele. Ela era sempre tão forte e sorridente que ele nunca pensou que
significava assim tanto para ela, e que ela pudesse sofrer tanto. Também era compreensível,
“Troquei-a pela rapariga que me traiu. Mas o que estou eu a fazer?” Ele pensava
em tudo num canto do sofá enquanto o resto dos rapazes se divertiam.
Liam reparou em Niall. Devagar se levantou e sentou-se
ao lado dele.
-O que se passa? – Interrogou Liam.
-Não sei. Sinto-me um idiota por a ter magoado assim
tanto. Nunca pensei que ela gostasse assim tanto de mim.
-Niall, ela era louca por ti. Notava-se à distância!
De todas as raparigas que já gostaram de ti, ela é a única que estava
totalmente, cegamente, loucamente apaixonada por ti. Aquela rapariga podia ter
feito tudo por ti, podia-te ter dado tudo o que quisesses, e tu deixaste isso
escapar. Não sei se a conseguirás de volta se quiseres. – Niall não respondeu.
Não conseguia dizer nada. – Sabes a quem é que ela ligou quando precisou de
alguém no pior momento, não sabes?!
-Sei. – Ele suspirou.
-Perdeste a rapariga perfeita para ti. Não sei se a
conseguirás de volta. Isto é, se quiseres. Se quiseres continuar com a rapariga
que te traiu, isso é lá contigo.
Liam levantou-se e sentou-se ao pé dos outros rapazes.
-Porque foste falar com ele? – Perguntou Harry.
-Fui avisá-lo.
*Normal mode on*
Ia a sair da sala
quando senti o telemóvel a vibrar no bolso das calças. Sem olhar para o ecrã,
simplesmente abri a mensagem e comecei a ler. Só queria responder "Niall,
eu amo-te! Por favor volta para mim!" mas não. Fui forte e nem respondi,
mas pequenas lágrimas me inundaram os olhos. Corri até ao carro para que
ninguém visse e quando me sentei e fechei a porta, deixei tudo sair. Queria
chama-lo estúpido e idiota mas ao mesmo tempo queria beija-lo e abraça-lo e
estar com ele e...era tudo tão frustrante e a mensagem foi tão intoxicante e
dolorosa de ler!! Ele estava a ser tão complicado, mas porquê? Se calhar nem me
ama...mas ele era o rapaz perfeito. Simpático, divertido, amoroso, parvo,
giro... Porque tem ele que me fazer isto?
Depois de uma
grande choradeira e pensamentos e perguntas, salvaram-me. O telemóvel começou a
vibrar.
-Harreh! -
Felicitei eu.
-Olá Jenni! Estás
tão feliz porquê?
-Só estou contente
por te ouvir. - Funguei o nariz para conseguir falar melhor.
-Estiveste a
chorar? Porquê? - Pelo som da voz dele, ele parecia preocupado.
-Ele... Ele
enviou-me uma mensagem, e eu não me consegui conter! - O mar de lágrimas
voltou, não que eu quisesse. - Eu só o quero a meu lado! Isso é pedir muito? Eu
só... Eu amo-o tanto, Harry!
-Jenni, linda, tem
calma! Isto é a segunda tempestade que nós falamos, lembraste? Eu não estou ai,
mas assim que o concerto acabar eu vou direito a Londres.
-Harry, não
precisas... - Ele interrompeu-me e protestou:
-Preciso sim! E tu
sabes disso. Mas até lá, vais-te acalmar, vais ter com a Annie, e vais tentar
aguentar firme até eu chegar. Okay?
-Sim, okay, vou
tentar.
-Isso mesmo. Eu só
liguei mesmo para saber se estavas bem.
-Obrigada por
ligares, salvaste-me mesmo, já estava aqui a chorar à uns bons 10 minutos.
-Não tens nada que
agradecer. Estou só feliz por ter ligado na altura certa.
-Eu também! - Eu
sorri. Mesmo que ele não conseguisse ver, eu estava a sorrir, e de alguma
forma, eu sentia que ele sabia isso.
-Vá, vai ter com a Annie.
Dá-lhe um beijo por mim.
-Claro que sim! Xau
Harry. Adoro-te...
-Oh, Jenni, também
te adoro! Xau! - Eu dei um risinho e desligámos.
Fui até casa da
Annie, então a mando do Harry. Entrei e dei-lhe um beijo numa bochecha.
-Este foi do Harry.
- E dei-lhe outro beijo. - Este foi meu.
-Oh que fofos. Tiveste
a falar com o Harry? - Perguntou ela.
-Sim, ele ligou-me.
-A ver se estavas
bem?
-Sim, mas ainda bem
que o fez.
-Porquê?
Retirei o telemóvel
do bolso, abri na mensagem do Niall e passei-o para as mãos dela.
-E estás bem?
-Só chorei um
bocadinho.
-Se foi um
bocadinho porque tens os olhos todos vermelhos?
Eu encolhi os
ombros inocentemente. Ela aproximou-se e abraçou-me. De uma maneira
extremamente acolhedora e protetora. O Harry não estava aqui, mas com ela, eu
conseguia aguentar sem ele. Por um bocado.
-Tem calma. Isto
vai-se resolver. Ou ele para de ser esquisito e volta para ti, ou tu consegues
esquece-lo. Temos só que esperar. - Declarou ela.
-Tens razão.
Eu sentei-me no sofá,
como se estivesse em minha casa, à espera que a Annie falasse sobre o almoço.
-E como correu a
aula?
-Bem. Mas, ugh,
próxima semana é só exames.
-Pois, é o mesmo
comigo... Mas fiz o almoço, tens fome?
-Oh, se tenho!Ainda não acabei o 4º Capítulo, mas tou a fazer os possiveis, até porque este está grandinho :)
E então? Será que Niall se vai aperceber do que perdeu? Será que os rapazes não vão ser fortes o sufeciente e acabar por estragar a banda? Digam-me o que acham e comentem o capítulo!
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