Stand Up

quarta-feira, 3 de julho de 2013

Blind Love - 1º Capítulo



-Hahaha! Niall! Para com isso!
-O que é que foi? – Ele inocentemente me respondeu como se não me estivesse a fazer cocegas há 10 minutos.
                Eu fartei-me, empurrei-o para trás e ele caiu na cama, puxando-me com ele. Ficamos assim, lado a lado. Eu virei a cara para ele, olhei-o nos olhos e... Wow... Como é que é possível amar assim tanto alguém?
                Passei a mão pelo cabelo dele, (Amo aquele cabelo loiro e fofo dele.) e depois de brincar um bocado ele agarrou-me e encostou-me a ele. Os nossos lábios ficaram a milímetros de distância. A ansiedade de o querer beijar crescia. Perdi-me no rosto dele. Aqueles olhos azuis... Aquelas bochechas adoráveis... Os lábios irresistíveis... Ele acabou com aquela ansiedade e os nossos lábios finalmente tocaram. A emoção crescia e a paixão era tanta que parecia que tínhamos íman, e apenas funcionava em nós.
                -Por mim as coisas nunca mudariam. Podíamos ficar assim para sempre...
                -Concordo... Mas ambos sabemos que as coisas mudam.
                -Niall! Não sejas pessimista!
-Eu não quero ser. Mas é a verdade. – Ele entristeceu um pouco, olhou para mim e agarrou na minha mão. Com força, como se não a quisesse largar nunca mais.
-E se não pensasse-mos nisso agora, e aproveitasse-mos o nosso tempo juntos? – Eu disse, sorrindo, enquanto me punha em cima dele.
Entrelacei os dedos das nossas mãos e beijei-o no nariz.
-E o que... – Ele ia para falar mas a campainha da porta interrompeu-o.
-Eu vou lá. – Afirmei. Levantei-me e dirigi-me à porta. A meio do caminho até lá, voltaram a tocar. De prepósito, desacelerei o passo. Já tinha uma ideia de quem era. Abri e porta e sim, acertei.
-Olá! Bom dia Jennifer!
-Bom dia Annie! Que te trás por aqui tao cedo?
-O Harry também esta ali no carro!
Olhei para dentro do vidro, la estava ele no lugar do condutor.
-Ola Harreh. - Saudei-o a acenar.
-Ola Jenni. - Ele acenou de volta.
Ele é praticamente o único que me chama Jenni, e eu sou a única que lhe chama Harreh, no nosso "grupo".
-E nós, -ela continuou- queríamos ir dar uma volta, por isso decidimos convidar o nosso casal preferido! E visto que és a minha melhor amiga, e tu e o Harry também são melhores amigos, não nos poderás dar um "Não".
-Está bem, está bem. Eu vou dizer ao Niall. E vou-me vestir.
-Fixe! Não demorem.
Fechei a porta e voltei para dentro de casa. Eu amava aquela casa. Gira, grande e acolhedora... Quem diria que um homem conseguia deixar a casa assim tao arrumada?! Pois porque, a casa é do Niall.
Entrei no quarto. Ele já tinha adormecido outra vez. Ficava tao fofo assim tao calmo...! Pus-me ao lado dele, e devagar beijei-lhe os lábios. Lentamente, ele abriu os olhos e sorriu.
-Que paisagem tão bonita! - Ele comentou.
-Obrigada! - Eu sorri de volta. Expliquei-lhe a conversa que tinha tido com Annie, e um pouco preguiçosamente, ele lá concordou.
Rapidamente, vestimo-nos e fomos ter com eles lá fora. Entramos no carro, saudamo-nos todos e lá fomos dar "a volta" que eles queriam.
Passado um tempo a decidir o que iriamos fazer, paramos numa pastelaria. Conversávamos todos, mas alguma coisa não estava bem neles os dois.
-Devo perguntar o motivo de tanta excitação e entusiasmo? - Perguntei curiosa.
-É que nós hoje... Fazemos 2 meses de namoro! - Respondeu-me o Harry.
-Ah, parabéns! - Disse o Niall. - Mas porque decidiram estar connosco em vez de ficarem em casa os dois?
-Não sei. Estávamos demasiado contentes para não contarmos nada a ninguém. - Comentou a Annie.
Nós ficamos bem com a resposta e continuamos a conversa e a comer.
Foi uma manhã normal. Nada do outro mundo aconteceu. Assim como o almoço. Almoçamos todos juntos, as piadas normais, as gargalhadas do costume, um dia muito normal. Sem contar com o facto de eles estarem de folga e não num estúdio ou a prepararem-se para um concerto. Estava tudo igual desde à 3 meses, quando eu e o Niall começamos a namorar.
Não digo 2 meses, porque nós sempre soubemos que a Annie e o Harry iriam namorar! Só foi difícil eles aperceberem-se do que se passava ali.
Penso que eu e o Niall fomos mais discretos no que conta ao que nós sentíamos um pelo outro. Quando ficávamos sozinhos é que as coisas ficavam um pouco... Estranhas.
No dia seguinte, acordei ao lado daquele Sol que me ilumina o dia. Sempre que eles estão de folga, eu "mudo-me" para a casa dele. Tenho que aproveitar todos os minutos! Eu queria saltar para cima dele mas era cedo...queria deixá-lo dormir mais um pouco. Então levantei-me devagarinho, sai do quarto, fechei a porta atrás de mim e fui fazer o pequeno-almoço, mas visto que ainda era cedo...fui ver televisão.

Uma hora depois, já com o pequeno-almoço feito, acordei o Niall.
-Uh, bom dia! - Festejou ele ao ver o pequeno-almoço feito. - E é tão tarde porquê?
-Achei que querias dormir.
-Oh, que fofa!
Eu sorri, e deixei-o comer. Fomos juntos para a cozinha arrumar aquilo. Íamos a meio das limpezas quando a campainha tocou.
-Eu vou. – Disse ele.

*Niall mode on*
Saí da cozinha em direção à porta. Olhei pelo buraco para ter a certeza que não era nenhum paparazzi ou fã maluca, e não era. Abri a porta e...
-Niall! Estás aqui! – Ela agarrou-me contra ela e beijou-me. Atrás de mim, consegui ouvir o som de uma porcelana a cair no chão e a partir-se em mil pedacinhos.
-Pára! – Empurrei a rapariga para trás com quanta força tinha. Ela conseguiu equilibrar-se. – O que fazes aqui? O que pensas que estás a fazer?
-Pensei que me querias ver...
-Tu traíste-me, lembraste?
A minha ex-namorada... Apesar de ela me ter magoado imenso, aquele beijo despertou tantos sentimentos em mim... Mas só conseguia pensar em como estaria a Jennifer. Olhei para trás, e ela fixava-nos aos dois. Corri para ela.
-Estás bem? – Perguntei preocupadíssimo.
-O que... O que é que se passou?
-Oh desculpa, não sabia que a tua namorada estava em casa. – Disse a rapariga ao pé da porta.
-Amor, eu vou falar com ela. Por favor tem calma. – Afirmei eu a Jennifer, que parecia aterrorizada com o beijo.
Sem dizer mais nada, peguei na rapariga, empurrei-a para fora de casa e fechei a porta.

*Normal mode on*
Eu não... Estava totalmente sem palavras, só me ocorreu um pensamento “Ligar ao Harry”. Porquê ao Harry? Não faço a mínima. Podia ter pensado na Annie ou no Zayn, mas o Harry foi a primeira pessoa que me ocorreu.
Sentei-me no chão encostada á parede, e apoiei-me num braço. Sem ver, coloquei a mão em cima de um pedaço de vidro e cortei-me. Nem liguei muito, mas não saiu pouco sangue. Peguei no telemóvel e marquei o número dele.
-“Jenni! Bom dia!”
-Harry, preciso que venhas a casa do Niall urgentemente.
-“Porquê? O que é que se passou?”
-Depois explico-te. Preciso mesmo de ti aqui.
-“Okay, okay. Estou a ir.”
Desliguei a chamada. Dez minutos depois nem sinal da rapariga ou do Niall, mas o Harry apareceu.
A porta estava aberta por isso ele simplesmente girou a maçaneta e entrou.
-O que se passou? Com quem está o Niall aos bei... A falar lá fora? Porque está tudo partido?
Expliquei-lhe exatamente o que tinha acabado de se passar, pois eu sabia quem era a rapariga. Era uma ex-namorada do Niall, por quem ele outrora, tinha estado cegamente apaixonado. Há sempre aquela pessoa por quem nos apaixonamos e por quem faríamos tudo, mas essa pessoa só nos está a manipular. Eu tinha praticamente a certeza que o Niall não lhe ia resistir, por isso, sentia-me terrível.
O Harry limpou os cacos do chão, limpou-me a ferida e pôs-me um penso e sentou-se ao meu lado com a mão à volta dos meus ombros. Encostei a cabeça ao peito dele e...chorei.
“E agora percebo porque foi ele a quem liguei...” pensei eu.
-Doí-te a mão? – Perguntou.
-Neste momento não sinto nada.
-Jenni, tu não sabes o que vai acontecer... Pode ser que ele finalmente abra os olhos e veja que ela é má rés.
-Nem tu acreditas no que estás a dizer.
-Acredito sim!
-Isso não poderia ser possível. Ele só vai ver que ela é uma cabra depois de ela o tentar roubar. Mas não o culpo se ele me trocar por ela...
-Não digas isso, Jennifer! Isso não vai acontecer! – Ele limpou-me as lágrimas da face com uma ponta da camisola. – Não chores... Odeio ver-te chorar. Pronto, acho que sei algo que te pode acalmar.
Ele limpou a garganta e começou a cantar. Cantou a Safe & Sound, acho que para dizer que eu iria ficar bem e não tinha que me preocupar com nada.
Uns 20 minutos depois, o Niall entrou em casa. Ele parecia triste e entusiasmado ao mesmo tempo.
-Posso falar contigo? A sós...? – Perguntou ele, calma e timidamente.
-Eu não quero ouvir o que tens a dizer. Diz ao Harry e ele diz-me ou escreve num papel. Não sei! Mas, não consigo ouvir o que...vais dizer. – O esforço do Harry para me fazer parar de chorar não valeu a pena pois assim que o Niall falou, as lágrimas voltaram a escorrer-me pela face.
-Por favor não chores! Mata-me ver-te chorar! – Ele ajoelhou-se à minha frente. – Eu sei que sou um idiota por te fazer isto, mas algo me puxa contra ela a que eu não consigo resistir.
-Eu não te culpo Niall... Quando começamos a namorar eu disse-te o que achava dela, mas tu não ligaste. – Limpei as lágrimas e tentei ficar calma – Eu confiei em ti... Mas talvez não o devia ter feito.
Uma pequena lágrima caiu dos olhos dele para as calças.
-Eu espero que um dia me... – Ele ia continuar a falar mas o Harry interrompeu-o.
-Se quisesses mesmo que ela te perdoasse, primeiro não farias nada que a magoasse tanto. – Ele levantou-se e deu-me a mão para eu me levantar também. – Já ouvi que chegue. Sê muito feliz com a outra rapariga, mas espero que saibas o que fizeste aqui: partiste o coração de uma das melhores raparigas que alguma vez vais conhecer.
Dito isto, ambos nos aproxima-mos da porta.
-Depois alguém irá vir buscar as coisas dela. – Frase terminal do Harry. Abriu a porta, e ambos saímos.


Demasiada emoção para o primeiro capítulo? Não sei, mas tinha que acelerar as coisas... E então, então! Que acharam deste primeiro capítulo? Comentem por favor! Quero mesmo saber a vossa opinião!

1 comentário:

Opinião ? <3